quarta-feira, 22 de agosto de 2012

PMDB rebate acusações feitas contra o governador André Puccinelli

Fonte: ACS/PMDB
O Partido do Movimento Democrático Brasileiro - PMDB e a coligação “Mais Trabalho por Campo Grande” rebateram as acusações feitas contra André Puccinelli, após veiculação de um vídeo manipulado no qual o governador aparece conversando com lideranças, militantes, simpatizantes e filiados do partido as projeções do quadro político para as eleições deste ano.

A edição no vídeo é uma prova clara da tentativa de desmoralização e descrédito da campanha do grupo, sob a alegação de que Puccinelli estaria obrigando eleitores a votar nos candidatos governistas, lideranças do âmbito municipal e estadual do partido manifestaram-se para esclarecer e alertar sobre interesses eleitoreiros por trás das imagens.

O presidente estadual do PMDB, Esacheu Nascimento, frisou que a reunião aconteceu no auditório da sede do partido, fora do horário de expediente e que a presença do governador não configurava a atuação de líder do executivo estadual, mas sim como um dos coordenadores do processo de sucessão à prefeitura de Campo Grande e disposição das cadeiras do legislativo municipal. “Aquele vídeo não mostra nenhuma pressão por parte do André, ele não estava ali como governador, mas sim como correligionário”, destacou.

O líder do partido na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, deputado estadual Eduardo Rocha, rebateu as acusações na sessão da última quinta-feira (16). “A reunião foi publica, não temos nada a esconder. Uma reunião aberta onde foram debatidos os rumos do partido na sucessão municipal. O vídeo é uma manipulação grosseira”. O nome do governador também foi defendido pelo deputado Antônio Carlos Arroyo (PR). “Tem muita fantasia nestas denúncias”, resumiu.

Para o deputado estadual Junior Mochi, líder do governo na Assembleia Legislativa, disse que o que as imagens mostram a solicitação de Puccinelli para que os presentes manifestassem suas intenções em relação ao pleito. “Além disso, como correligionário, ele fez recomendações daquilo que ele acredita ser o melhor quadro para o grupo político na futura administração e pediu o apoio dos presentes”, explica.

A presidente do diretório municipal do PMDB, Carla Stephanini, afirmou que “em momento algum as imagens revelaram qualquer indício de irregularidade. O que aconteceu foi uma reunião de militantes onde a campanha eleitoral foi discutida amplamente. A reunião era aberta, a ela teve acesso quem quis. Ninguém foi obrigado a ir”, declarou.

A análise das imagens ainda revela manipulação, por meio da edição de vídeo e o diálogo entre duas pessoas que comentam sobre uma “exoneração”, que em momento algum foi mencionada pelo governador André Puccinelli. O vídeo veiculado não faz qualquer alusão ao fato de que os interlocutores sejam servidores públicos estaduais. A direção do partido informou que a reunião aconteceu nas dependências do diretório, fora do horário de expediente e que os simpatizantes do partido compareceram espontaneamente.

Para os governistas a denúncia traduz uma tentativa de mácula e reversão do cenário político que aponta preferência pela candidatura de Edson Giroto, candidato peemedebista citado em primeiro lugar nas pesquisas de intenções de voto.



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