domingo, 28 de fevereiro de 2010

Sindicato Rural trabalha para montar cooperativa de carnes em Campo Grande (MS)

O Sindicato Rural de Campo Grande (MS) está realizando o cadastro dos produtores rurais interessados em montar uma Cooperativa de Carnes na capital.
Segundo o presidente José Lemos Monteiro a iniciativa, que surgiu em Guarapuava (PR), apresenta excelentes resultados naquele Estado e tem tudo para dar certo em Mato Grosso do Sul.
O projeto já vem sendo estudado por um grupo de produtores rurais e visa dar aos pecuaristas a oportunidade de comercializar animais de boa qualidade e obter pelo produto um valor justo superior ao praticado no mercado.
“A intenção é abater animais precoces ao redor de 2 anos e com bom peso de carcaça”, comenta o produtor rural Rogério Zart.
Com a criação da cooperativa será feita uma aliança direta entre os produtores e os varejistas, possibilitando assim que o pecuarista tenha uma participação plena em toda a cadeia da carne.
De acordo com o produtor rural Carlos Eduardo Dupas, a cooperativa vai equilibrar as forças nos elos da cadeia, já que o serviço de abate será feito de forma terceirizada.
Otimista com a ideia, o produtor rural Antônio de Morais é um dos apoiadores do projeto. “Eu acredito que unidos os pecuaristas estarão mais seguros, uma vez que terão maior domínio sobre seu próprio negócio”.
A criação de uma cooperativa em Campo Grande tem despertado a atenção de muitos produtores rurais da região que reconhecem a necessidade de maiores estudos sobre o assunto para discutir questões importantes, como por exemplo a quantidade de novilhas disponibilizadas anualmente por cada produtor e a escala de abate para garantir o fornecimento do produto o ano todo.
“Esta cooperativa é uma das saídas para a classe produtora do Estado. Várias pessoas já demonstraram interesse em fazer parte deste projeto”, ressalta o produtor rural, Oscar Stuhrk.
Os interessados em fazer parte da cooperativa de carnes podem entrar em contato com o SRCG através do telefone (67) 3341-2151 e falar com Marley, ou ainda mandar e-mail para a coopsrcg@hotmail.com
Fonte: Miriam valadares

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

O Brasil no lixo

Nos últimos doze dias, o Distrito Federal teve três governadores e, ao que me parece, as mudanças não vão parar por aí, pois vários Deputados da Câmara Legislativa do Distrito Federal estão envolvidos no mesmo escândalo que provocou a prisão do governador José Roberto Arruda , filmados recebendo dinheiro de corrupção e guardando-o em bolsas, cuecas e meias, e depois orando em agradecimento às “bênçãos” recebidas.
O vice-governador que assumiu em seu lugar renunciou para não ser cassado por envolvimento neste e em outros escândalos, sendo que o presidente da Câmara Legislativa assumiu em seu lugar já sem perspectivas de se manter.
Desembargadores do Tribunal de Justiça do Estado do Mato Grosso são aposentados obrigatoriamente por estarem desviando recursos do Tribunal para uma Loja Maçônica.
O Presidente do Senado, José Sarney, foi acusado de diversas irregularidades em seu mandato, incluindo a permissão de criação de “atos secretos”, da geração de emprego até para o namorado da sua neta e o Presidente Lula diz que ele “não pode ser tratado como qualquer um, pois tem uma história”.
O ex-Ministro da Justiça Tarso Genro concede asilo político a um criminoso da Itália, mesmo contra a orientação do Supremo Tribunal Federal.
A governadora do Pará não cumpre os mandados de reintegração de posse determinados pela Justiça em relação às propriedades rurais invadidas no Estado pelos criminosos do bando denominado MST, que dá sustentação eleitoral ao atual Governo Federal, e lá se instala a maior desordem fundiária do país, com esses bandidos destruindo e saqueando diversas propriedades rurais, que produzem e geram empregos.
O Governo Federal lança o Programa Nacional de Direitos Humanos que, se aprovado, nada mais é que a destruição total do capitalismo e a implantação do socialismo, tamanha a diversidade de áreas em que o Estado se impõe, como o direito de propriedade, a proibição de imagens religiosas em locais públicos, o aborto, e a desocupação de propriedades rurais invadidas, quando a Justiça só poderia se pronunciar após o debate da invasão em Câmaras de Conciliação, que, como o nome já diz, procurariam um “acordo” entre as partes.
O Programa propõe também a criação da “Comissão da Verdade”, reabrindo processos e investigações de supostos crimes que tenham ocorrido durante o regime militar, onde só seriam julgados os militares, isentando de julgamento os terroristas, sequestradores e assaltantes de bancos, deixando impunes os assassinatos cometidos pelos “companheiros” guerrilheiros, enquanto a ex-guerrilheira Dilma Rousseff, acusada de, no passado, ter participado inclusive de ações armadas, torna-se a candidata oficial do governo ao cargo de Presidenta da República.
Outro ex-guerrilheiro, José Dirceu, é acusado de, quando chefe da Casa Civil da Presidência da República do Governo Lula, ter sido o responsável pelo “Mensalão do PT”, escândalo de corrupção e desvio de dinheiro público que abalou o país. Agora, é também acusado de, com sua influência sobre os “companheiros”, fazer com que o governo beneficie, com milhões de reais de recursos públicos, uma empresa falida e cliente sua, num novo projeto do governo Lula, de recriação da Telebrás para a implantação do Plano Nacional de Banda Larga.
E o Presidente Lula, nas pesquisas onde ninguém que eu conheça foi pesquisado, continua sendo “o cara”.
Só me resta pensar que estamos em um grande lixo, onde todos são participantes da podridão, os três poderes constituídos e o povo que lá os colocou. E como todo lixo, o mau cheiro aumenta a cada dia, atraindo cada vez mais vermes.
Por:João Bosco Leal – www.joaoboscoleal.com.br

Projeto estimula agricultores de MS a intensificar a cultura orgânica

Mesmo com a procura intensa e cultura cada vez mais inserida na vida da população de Campo Grande, o Estado ainda não possui produção de orgânicos suficiente para atender sua demanda. Mato Grosso do Sul possui 753 propriedades rurais de agricultura familiar que produzem orgânicos, dessas apenas 31 estão devidamente certificadas por entidades credenciadas. Para mudar essa realidade, o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar/MS) investe no Projeto Terrativa, responsável por disseminar a cultura e sua produção nas propriedades rurais do Estado.
O engenheiro agrônomo Luiz Geraldo de Carvalho Santos, da empresa Ensistec em São Roque-SP é o responsável pela consultoria do projeto. Em 2009, o profissional começou o trabalho de capacitação dos educadores da entidade para em seguida implementar o projeto em sete unidades de produção do Estado. Estas unidades produzem hortaliças e espécies condimentares seguindo técnicas de agricultura orgânica e recebem acompanhamento quinzenal dos técnicos do Senar.
Produtores da região de Terenos e Sidrolândia foram pré-selecionados como potenciais para a capacitação e acompanhamento técnico em produção orgânica. Do grupo selecinado, sete receberam uma unidade de produção. Segundo o agrônomo, o objetivo é fazer com que as unidades se tornem modelos e que os vizinhos sigam o exemplo. “É o famoso boca a boca, onde os produtores vizinhos se informam por meio das unidades mais próximas, numa corrente de informação. Assim, aos poucos, conseguimos inserir práticas que dão certo”, destaca.
A novidade que o profissional trouxe ao Estado é chamada de Pólo difusora, onde unidades de produção desenvolvem trabalhos de tecnologia e irradiam para seus vizinhos. “Esses vizinhos devem acreditar na viabilidade dessas técnicas, situação esta que já está acontecendo”, afirma.
O produtor Francisco Quirino dos Santos é exemplo de que a técnica tem dado certo. “Há pouco tempo consegui colher minha primeira rúcula sem veneno. Isso é uma maravilha, visto que além de consumir os produtos que planto, também posso vender”, enfatiza. E ainda ressalta que as técnicas utilizadas meses atrás eram mais conservadoras. “Agora vejo como é possível plantar correto e colher melhor ainda. Meus vizinhos não acreditavam no começo, agora estão se interessando e querem aplicar em suas propriedades também”, diz.
Demanda
De acordo com o engenheiro agrônomo, as grandes redes de supermercado com filiais em Campo Grande possuem uma forte demanda em torno dos orgânicos, mas ainda compram os produtos fora do Estado. “Isso acontece porque não temos produção suficiente para atender a demanda daqui, a cultura já está inserida no cotidiano do campo-grandense, só nos resta alavancar nossa produção”, afirma. Ainda conforme o profissional, futuramente o preço dos orgânicos podem se equiparar com os produtos convencionais, que hoje são mais baratos. “Porém percebemos que a produção orgânica não é um nicho, mas sim uma tendência de mercado. A hora de migrarmos é agora”, conclui.
Por:Clarissa de Faria
Sato Comunicação

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Família acusa médicos de brigar durante parto em hospital de MS

Médicos foram retirados do centro cirúrgico por seguranças. Outro profissional socorreu a mãe, mas criança morreu.

Uma família acusa dois médicos do hospital municipal de Ivinhema (MS) de brigar durante o parto de uma criança. O bebê nasceu morto.A mãe do bebê, Gislaine de Matos Rodrigues, foi internada no domingo (21) pelo médico com quem fez o pré-natal. Ela conta que pediu ao médico para que fizesse o parto, que estava previsto para segunda-feira (22). O médico informou que não estaria de plantão, mas, diante do pedido da mãe, ele poderia fazer o parto.O médico solicitado por ela foi chamado quando a paciente entrou em trabalho de parto, na noite de segunda-feira (22). Quando médico e paciente estavam no centro cirúrgico, na madrugada de terça-feira, outro médico invadiu o local e disse que, como o plantão era dele, não aceitaria que outra pessoa realizasse o procedimento.
Segundo a família, os dois começaram a discutir e chegaram a se agredir fisicamente. A mãe contou que pedia para que eles parassem, pois o bebê estava nascendo, mas os médicos continuavam brigando. Eles só foram retirados da sala por seguranças do hospital.Um terceiro médico foi chamado para terminar de fazer o parto. A mãe foi levada para outra sala do hospital, mas a criança já havia morrido. O atestado de óbito informa que o bebê morreu de asfixia. O corpo da criança foi levado para Nova Andradina, onde seria submetido a uma autopsia.
Médicos dispensados
Em nota, a Prefeitura de Ivinhema informou que os dois médicos foram dispensados. Foi instaurada uma auditoria médica do Sistema Único de Saúde para investigar o caso. O Conselho Regional de Medicina do Estado também foi comunicado sobre o caso.
Ainda em nota, o município informa que vai prestar todo o apoio à família e que uma psicóloga vai fazer o acompanhamento permanente da mãe da criança.
Investigação
A Polícia Civil de Ivinhema vai investigar a responsabilidade dos médicos no caso.
O assessor jurídico do Conselho Regional de Medicina, André Borges, informou que também foi determinou a instauração de uma sindicância disciplinar no órgão para apurar o caso.Segundo Borges, os médicos podem receber desde uma simples advertência até ter o registro profissional suspenso.Os médicos devem apresentar uma defesa preliminar dentro de dez dias. O prazo para o término da conclusão da sindicância é de 60 dias.







Em editorial, 'El Pais' critica Lula por falta de pressão sobre regime cubano

Morte de dissidente Orlando Zapata Tamayo seria 'teste para o Brasil e a comunidade internacional', afirma jornal espanhol.

Da BBC

Em editorial publicado nesta quinta-feira (25), o jornal espanhol "El País" criticou o presidente Luis Inácio Lula da Silva, afirmando que seu governo poderia exercer mais pressão sobre o regime cubano, em especial na área de defesa de direitos humanos.
O jornal cita a morte do dissidente cubano Orlando Zapata Tamayo em uma prisão, após 85 dias de greve de fome, dizendo que o incidente representa um teste decisivo para Lula e para a comunidade internacional.
O periódico diz que Lula, na condição de líder e porta-voz regional, deveria ter se pronunciado sobre a morte de Zapata, que ocorreu no dia da chegada do presidente a Cuba."O silêncio de Lula diante de uma ditadura como a castrista...mancharia o que ele representa, que é tão importante para a América Latina e, na medida em que o Brasil estabelece sua posição de potência emergente, para o resto do mundo."
Durante sua visita a Cuba, Lula negou ter recebido uma carta com um pedido de apoio supostamente entregue por um grupo de dissidentes do regime cubano, e afirmou que teria conversado com os dissidentes se eles tivessem solicitado um encontro.
"Se eles tivessem pedido para conversar comigo, eu teria conversado com eles, qualquer presidente teria conversado com eles. Nós não nos recusamos a conversar", disse. Para o jornal, a visita a Havana seria uma "oportunidade de demonstrar que o crescente papel internacional do Brasil não significa sacrificar o principal capital político que ele (Lula) arrecadou: a opção por uma esquerda capaz de oferecer progresso e bem-estar diante do fortalecimento e gestão das instituições e procedimentos democráticos", afirma o jornal. Segundo o "El País", a morte do prisioneiro político, que protestava contra maus tratos sofridos na prisão e só recebeu ajuda médica quando sua saúde estava tão deteriorada que o fim era irreversível, é razão para forte condenação ao regime cubano, "a ditadura mais longa da América Latina e uma das que mais coíbe a liberdade da história do continente".
O jornal lembra ainda que um grupo de dissidentes cubanos entregou uma carta a Lula pedindo ao presidente que interceda pela sorte dos presos.
"O compromisso que o Brasil tem demonstrado com os direitos humanos já seria suficiente para justificar esta ação, mas a morte de Zapata a torna inevitável."
O jornal lembra que o mito da revolução cubana para parte da esquerda latino-americana torna difícil o trato com Havana para qualquer governo, sobretudo para o governo brasileiro. "Mas as dificuldades para administrar as relações com este mito não podem levar a fechar os olhos diante dos abusos de poder que se cometem em Cuba, e que neste caso resultaram na morte de um preso político."

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Marquinhos Trad reprova adoção de livro com palavrões por escola de Campo Grande



O deputado estadual Marquinhos Trad, ocupou a tribuna na manhã desta quarta-feira (24), para mostrar sua indignação quanto a adoção do livro Dia 4”, escrito por Vithor Torres, da Escola Cenecista Oliva Enciso - Cenec. Sul-mato-grossense, o autor de 16 anos, conta algumas aventuras de viagem, narradas em primeira pessoa.
Em determinadas partes da leitura, os alunos se deparam com muitos palavrões e linguagem que demonstram preconceito. “Minha discussão se baseia na utilização do livro dentro de uma sala de aula, com crianças na faixa dos 10 anos de idade. Um absurdo”.
Trad leu trechos do livro e disse ter ficado estarrecido com a orientação de leitura da obra pela escola particular para as crianças.
O deputado disse que encaminhará o livro e a denúncia feita pela mãe de um dos alunos matriculados aos deputados que compõem a Comissão de Educação, Cultura, Desporto, Ciência e Tecnologia.
Marquinhos Trad leu parte do e-mail escrito pela parente de um dos alunos.
“Venho por meio deste, expor minha profunda indignação quanto à postura ética dessa escola (Cnec - Campo Grande - MS).
Sempre acreditei no comprometimento da escola com a qualidade dos serviços educacionais prestados aos seus anos. Alianças essas claramente quebradas pela falta de ponderação do corpo docente da escola ao inserir na lista de materiais de crianças do 6º ano, com idade média de dez anos, o livro intitulado: “Dia 4 de Vithor Torres”. Um livro que ao meu ver demonstra caráter racista, preconceituoso, com palavras de baixo calão e de pouco (pra não dizer nenhum) teor educativo/cultural. Isso fere os princípios éticos básicos de qualquer instituição de ensino, principalmente ao se tratar de uma escola dirigida dentro do entendimento cristão de igualdade, fraternidade e inclusão social.
Gostaria que a escola tomasse as devidas medidas administrativas evitando que nossas crianças sejam poupadas de um ensino que não lhes traga proveito algum. Peço que tirem esse livro das mãos das crianças e consequentemente devolvam o dinheiro aos pais dos alunos, uma vez que o livro foi indicado e vendido pela própria escola”.
Marquinhos Trad revelou que o e-mail chamou sua atenção. “Espero que o desfecho dessa história seja óbvio e de muito respeito a nossa educação.

A banalização das invasões

Por:KÁTIA ABREU
São Paulo, SP - quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Invasão de terra é crime. E só países que aplicam a lei e a Justiça contra o crime avançam e melhoram a vida de todos

O GIGANTESCO acampamento de 5.000 militantes do MST diante de 70 propriedades em São Paulo, seis das quais tomadas de assalto, invadidas com violência e depredações, no "Carnaval vermelho", seria um escândalo em qualquer lugar do mundo, mesmo em regiões conflagradas por guerras ou revoluções. No Brasil atual, porém, fatos dessa natureza estão se tornando rotina. Como no famoso título de Durrenmatt, "seria cômico se não fosse sério". Além de ser desmoralizante para uma nação democrática, pois as invasões violam o Código Civil -que protege expressamente o direito de propriedade de qualquer ameaça ou violência (artigo 1.210)-, é uma extravagante demonstração de desrespeito à Constituição e à própria Declaração Universal dos Direitos Humanos.
Neste governo, temos média anual de 248 invasões, contra 166 no anterior. São números preocupantes. Demonstram que o país tem níveis democráticos absolutamente imaturos e, em muitas vezes, até inexistentes quanto ao direito de propriedade e à segurança jurídica no campo.
Para ampliar o poder da esquerda radical sobre órgãos federais e verbas públicas, grupos armados que investem na tese do conflito permanente tentando mudar à força o sistema de governo invadem cada vez mais. Esse mecanismo violento, ilegal e inquietante das invasões de propriedades produtivas atinge um segmento vital para o Brasil, já que a agropecuária responde por um terço dos empregos do país e pelo superavit de US$ 23 bilhões da balança comercial.
Não é possível supor que a violência do MST tenha se tornado rotina, que possa ser absorvida sem indignação na conta nebulosa de tolerância que se concede aos chamados "movimentos sociais", que misturam organizações realmente empenhadas na meritória defesa de direitos civis com maquinações radicais, anacrônicas, marginais e, principalmente, corruptas.
Aliás, assim como a notícia do "Carnaval vermelho" escapou dos registros indignados, proporcionais à sua gravidade, também passou discretamente pelo noticiário a informação a respeito das 43 entidades ditas "privadas e sem fins lucrativos" de Santa Catarina que receberam R$ 11 milhões de recursos federais. Não por mera coincidência, essas entidades estavam sob o comando de notórios dirigentes de invasões de terras.
O TCU (Tribunal de Contas da União) determinou o "aprofundamento" das análises de convênios firmados entre o Incra (órgão federal controlado pelo MST) e a Cooperativa dos Trabalhadores da Reforma Agrária de Santa Catarina, que é ligada ao mesmo MST. A Comissão Parlamentar de Inquérito criada para apurar se grupos armados que invadem terras recebem recursos públicos certamente vai fornecer mais dados sobre essa e outras distorções. Esses grupos de ativistas políticos radicais não têm compromisso com a reforma agrária. Se tivessem, em vez de desordem, aplicariam na melhoria dos assentamentos o dinheiro público que recebem. Nesses locais, inúmeras famílias vivem em situação extremamente precária, algumas em condições de extrema pobreza, conforme constatação de pesquisa Ibope.
Ao contrário das afirmações dos líderes desses grupos armados, a sociedade brasileira segue investindo no programa de reforma agrária. Juntos, os dois últimos governos (FHC e Lula) garantiram 80 milhões de hectares de terras para assentamentos. Só para fins de comparação: a área de produção de grãos do país ocupa, no total, 65 milhões de hectares e registra produção de 141 milhões de toneladas.
Esses investimentos poderiam ser maiores? Não sei. O que sei é que temos enormes deficits em todo o campo social. Nossas deficiências em saúde pública, em educação fundamental e moradia são conhecidas. Não contamos com serviços mínimos de segurança, como se a segurança não fosse a primeira condição para vivermos em liberdade. Há inúmeras demandas pressionando as estruturas do Estado, mas os recursos, infelizmente, são parcos e não dá para aumentar a já exorbitante carga de tributos.
Essa é a realidade do país que estamos enfrentando, no campo, com trabalho duro e muita esperança. Temos enorme paciência com as idas e vindas do tempo. Estamos acostumados às intempéries. O que não podemos mais tolerar são os retrocessos no Estado de Direito e a leniência de algumas das principais autoridades do país com o crime.
Invasão de terra é crime. E só países que aplicam a lei e a Justiça contra o crime avançam e melhoram, efetivamente, a vida de todos. O presidente da República não deveria mais se calar a respeito desse assunto. Antes que o MST ouse promover, como já está anunciado, o "abril vermelho", o presidente da República deveria dizer uma palavra aos produtores de alimentos do país e a todos os brasileiros sobre a violência das invasões de terra. Quem cala consente. Com a palavra, o exmo. sr. presidente.
KÁTIA ABREU é senadora da República pelo DEM-TO e presidente da CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil).

Artigo de advogado do MS é indicado para alunos da UFRGS


Desde o dia 19 de fevereiro, os acadêmicos da Faculdade de Direito da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) têm como uma de suas principais referências de estudo o artigo do advogado de Campo Grande/MS, Luis Carlos Lanzoni Junior, intitulado “Sonho da casa própria pode virar desespero”. O texto foi publicado no portal “Espaço Vital” (www.espacovital.com.br) de Porto Alegre/RS, considerado um dos principais espaços jurídicos na Internet brasileira.
O artigo foi recomendado aos acadêmicos da UFRGS pelo professor da Faculdade de Direito, Luiz Roberto N. Padilla. Em mensagem encaminhada ao advogado do Mato Grosso do Sul, o professor classificou o artigo como “preciosa fonte de informações” e comunicou o autor que seu trabalho foi indicado como “o recomendado no.1 aos nossos alunos da UFRS”.
O artigo de Lanzoni Júnior também foi publicado até o momento em veículos de imprensa de Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul, Rondônia e Mato Grosso. O texto faz um alerta ao cidadão sobre os riscos das atuais facilidades para financiamento da casa própria. O advogado mostra que também são grandes as facilidades em perder o imóvel diante de pequenos “deslizes”. Os riscos maiores, segundo ele, são para os contratos de alienação fiduciária de bem imóvel, modalidade em crescente uso no Brasil. O artigo indicado para os acadêmicos da UFRGS pode ser conferido no portal “Espaço Vital” através do seguinte link: http://www.espacovital.com.br/noticia_ler.php?id=17333. Os contatos com o advogado podem ser feitos pelo e-mail lanzoni@lanzoniadvogados.com.br
Foto: O advogado, Luiz Carlos Lanzoni Júnior (Foto: Ariosto Mesquita)
Por:MESQUITA COMUNICAÇÃO

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Para oposição, Dilma sugere governo autoritário

O PSDB e o DEM, principais adversários do PT na disputa pela Presidência da República, criticaram ontem o discurso feito pela ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, no dia anterior, no lançamento de sua pré-candidatura. O Estado forte defendido por ela no 4º Congresso do PT foi considerado sinônimo de governo autoritário, e as referências às privatizações, como tentativa de repetir 'clichê' usado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
A oposição criticou não apenas o que foi dito pela ministra, mas também o que considerou como omissões. O presidente do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), afirmou que a pré-candidata deixou em suspense a posição dela e do PT quanto ao direcionamento da economia. 'Não há nada claro, nem no que a ministra disse, nem nos documentos do partido', disse.
O tucano acusou ainda Dilma e o PT de ignorarem a questão dos marcos regulatórios e das agências reguladoras. 'As agências estão contaminadas pela influência política, por pressões de grupos econômicos, e não têm condições de defender o interesse da população e de balizar o interesse público e o da iniciativa privada', apontou. Guerra relacionou o 'Estado forte' defendido por Dilma a um discurso ideológico aliado 'à sua notória capacidade de desenvolver ações autoritárias'.
Na mesma linha de discussão sobre a participação do Estado, o presidente do DEM, deputado Rodrigo Maia (RJ), considerou que a pré-candidata do PT reproduz o que o presidente fez em campanhas anteriores. 'Ela repete o clichê de tentar colar na oposição a pecha de que íamos privatizar a qualquer preço. Isso não é verdade', disse. 'O discurso de Estado forte cabe em qualquer linha política e não significa governo estatizante, como prega a ministra Dilma. Nós queremos um Estado que cumpra o seu papel, que tenha força na regulação e na fiscalização do setor privado.'(AE).

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Governo do Haiti calcula que terremoto de janeiro pode ter deixado 300 mil mortos

Um novo terremoto de 4,7 graus na escala Richter foi registrado hoje no país
O presidente do Haiti, René Preval, disse ontem que o número de mortos após o terremoto do dia 12 de janeiro deste ano pode chegar a 300 mil depois que todos os corpos forem retirados dos escombros. As informações são da agência portuguesa Lusa.

No balanço anterior, o governo do Haiti estimava entre 170 mil e 230 mil mortos. Hoje, um novo terremoto, de 4,7 graus na escala Richter, foi registrado no país, de acordo com informações do Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS na sigla em inglês), mas sem causar danos

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Câmara de Rochedo reduz em 22% salários de vereadores


O presidente da Casa de Leis do município de Rochedo reduziu o salários dos nove vereadores do município após uma reunião da mesa diretora da Câmara em que se determinou cortes par atender a redução do repasse do duodécimo deste ano.
De acordo com vereador Jaime Alves Sandim (DEM), que preside a Câmara, a reunião extraordinária aconteceu ontem (18), após a sessão solene que deu início aos trabalhos de 2010.

Os vereadores tiveram redução mensal de R$ 580,00. O salário baixou de R$ 2.900,00 para R$2.320,00 a partir deste mês. Os funcionários contratados que ganham acima do salário mínimo tiveram a redução do salário na mesma proporção (22%).

A medida foi tomada para que a Câmara se adaptasse a PEC 58 (Proposta de Emenda Constitucional) que reduziu os percentuais máximos de receita municipal que podem ser gastos com as câmaras de vereadores. Em Rochedo a redução foi de um 1% em relação ao repasse do ano passado, que recebia mensalmente R$ 56.600,00 e neste ano receberá todos os meses R$ 45.207,00.

Outra medida tomada pela administração da Câmara para conteção dos gastos foi a redução do expediente, que funciona a partir de hoje (19) somente das 7 às 13.

Por:Ítalo Zikemura/Midiamax

Foto:Renato Rech/Jornal Bandeirantes News

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Morre o ator e humorista Arnaud Rodrigues


SÃO PAULO – Morreu na noite de terça-feira (16) o ator, cantor, compositor e humorista Arnaud Rodrigues.

Arnaud estava dentro de uma embarcação, com outras onze pessoas, em um lago perto de Palmas, no Tocantins. O barco acabou virando durante a tarde, próximo a altura do km 26 da rodovia TO-10.

A confirmação da morte foi dada pelo Corpo de Bombeiros e pela Marinha, que encerraram as buscas na noite desta terça (16). O trabalho será retomado na quarta-feira (17).

Nascido em Serra Talhada (PE), em 1942, Arnaud Rodrigues trabalhou ao lado de Chico Anysio em diversos programas humorístico, como “Chico City” (1973).

Entre as novelas em que atuou destaca-se “Roque Santeiro” (1985) e uma participação especial em “Lampião e Maria Bonita” (1982).

No cinema, Arnaud trabalhou com Renato Aragão em “A filha dos Trapalhões” (1984) e “Os Trapalhões e o Mágico de Oroz” (1984).

Mais recentemente, ele estava trabalhando no programa “A Praça é Nossa”.


Marinha da Colômbia encontra e destrói submarino de narcotraficantes


A Marinha colombiana encontrou e destruiu, nesta terça-feira (16), um submarino que estava sendo construído para o transporte de drogas por narcotraficantes, segundo fontes oficiais.

O submarino foi encontrado na localidade de Mosquera, no departamento (estado) de Mosquera, sudoeste do país. De acordo com o chefe do Comando Conjunto do Pacífico da Marinha colombiana, general Justo Eliseo Peña, o submarino teria capacidade para transportar entre oito e 10 toneladas de cocaína.

De acordo com as fontes, faltava pouco para o fim da construção do submarino, que media 16,9 metros de comprimento por 2,75 metros de largura.

Na ação militar também foi encontrada e destruída uma oficina artesanal e um acampamento para alojar cerca de 30 pessoas. Entretanto, os militares responsáveis pela operação não informaram capturas de suspeitos de envolvimento no caso.

Esta é a primeira apreensão de um submarino pela Marinha da Colômbia em 2010. Desde 1993, as autoridades do país apreenderam 54 submarinos que eram utilizados para transportar drogas, principalmente cocaína, 20 deles em 2009.

sábado, 13 de fevereiro de 2010

Como faz falta ao Brasil o rei Juan Carlos, da Espanha

Ao ficar sabendo da determinação, dada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), de prisão do governador do Distrito Federal José Roberto Arruda, o presidente Luis Inácio Lula da Silva ligou para o novo Ministro da Justiça, Luiz Paulo Barreto, e solicitou que a prisão do governador fosse discreta, que o mesmo não fosse exposto.

A negociação de assessores do governador com a cúpula da polícia federal, para a concretização da prisão, durou toda uma tarde, passando inclusive por um telefonema dado por seu secretário de Segurança Pública, Valmir Lemos, ao diretor geral da Polícia Federal, Luiz Fernando Corrêa.

Em outra situação, ocorrida pouco tempo atrás, quando foram divulgadas as denúncias dos atos secretos e tantos outros “atos” cometidos no Senado Federal pelo presidente do Senado e ex presidente da República José Sarney, o presidente Lula teve a capacidade de dizer que o mesmo não poderia ser tratado “como qualquer um”, pois tinha uma “história”.

Creio que o presidente não faria os mesmos pronunciamentos em favor dos traficantes que são presos nos morros do Rio de Janeiro, dos pedófilos, dos ladrões e sequestradores que a polícia prende e todos os jornais e canais de televisão mostram algemados e sendo colocados em camburões.

A própria cúpula de seu partido está reconduzindo a cargos de comando da nova diretoria nacional os principais responsáveis pelo Mensalão do PT e Valériodutos, José Dirceu, José Genoino e João Paulo Cunha.

Onde se baseia o presidente Lula para demonstrar tamanha diferença de tratamento entre os ladrões de bens privados e os do patrimônio público?

Parece que, para o presidente, são crimes graves, e não podem ocorrer, o tráfico de drogas, os sequestros, os roubos e outros crimes, desde que sejam cometidos contra o cidadão comum, mas todos esses mesmos crimes, não têm a mesma importância se forem cometidos contra o Patrimônio Público.

Essa atitude me trouxe à lembrança a atitude do rei Juan Carlos, da Espanha, que, cansado de ouvir tantas bobagens ditas pelo presidente Hugo Chávez, da Venezuela, disse, em alto e bom som um “Por que não te calas?”, que foi transmitido pela imprensa do mundo todo.

Precisávamos ter aqui um rei Juan Carlos para dizer a mesma coisa ao presidente Lula: que se calasse, que parasse de dizer bobagens e interferir no trabalho admirável da Polícia Federal, por um motivo muito simples, bandido é bandido e não interessa sua posição, ou o tipo de crime praticado, deve ser tratado como tal.

Para podermos dizer abertamente que vivemos em um país justo e democrático, o brasileiro precisa acreditar e ter demonstrações concretas de que a justiça será igual para todos. Como não é isso o que corre em nosso país, o exemplo, senhor presidente, deveria vir de cima.

Postado em Artigos do João Bosco
Tags: Distrito Federal José Roberto Arruda Polícia Federal STJ

Os políticos eleitos e o povo brasileiro

Essa semana, lendo um jornal, tive dificuldade em acreditar que uma foto publicada neste não era do Haiti após o terremoto, e sim de uma rua na cidade de São Paulo após mais uma tempestade.

A imagem de tantos objetos esparramados no meio da rua era impressionante. Veículos amontoados, móveis velhos, muito lixo e o que deveria ser asfalto, coberto de lama, não me deixavam crer que aquilo ocorria na maior cidade da América do Sul.

Passado o primeiro momento, comecei a refletir sobre o assunto e o que me veio à mente foi ainda mais lixo. Lixo que o cidadão brasileiro tem o costume de jogar por onde passa, desde um copo descartável, uma lata de bebida, uma garrafa ou saco plástico, sem me estender aos sofás, fogões e geladeiras velhas jogados defronte a um terreno baldio.

Comecei a pensar, então, que esse é um problema cultural. O brasileiro joga em espaço público tudo o que não usará mais, para não ter o trabalho de colocar em uma lixeira, ou em um local apropriado para receber aquele material que não será mais utilizado pelo mesmo.

Não se lembra, nesse momento, que os outros cidadãos sofrerão, junto a ele, as consequências dessa irresponsabilidade. Na primeira chuva que ocorrer, esse material será arrastado pelas ruas e acabará entupindo uma boca de lobo, impedindo o acesso das águas da chuva às galerias pluviais da cidade, provocando alagamentos que encherão de água, doenças e detritos, as ruas, todo o bairro e a sua própria residência.

Todos então culparão o prefeito por não fazer nada para conter as enchentes e a destruição de seus pertences.

O prefeito prometerá transferir as famílias daquele local para outro mais seguro e realizará obras emergenciais, sem licitação, para atender os estragos da calamidade. Os políticos da oposição não deixarão por menos e se aproveitarão do fato para culpar o prefeito e com isso pedir voto para si na próxima eleição, pois com eles tudo seria diferente. Está fechado o círculo vicioso que vemos, há décadas, e o povo brasileiro não aprende.

Salvo raras exceções, em situações como a aqui retratada, o quadro que normalmente se verifica é o seguinte: O próprio povo é o responsável pelo lixo que causa a enchente, o prefeito aproveita para ganhar dinheiro superfaturando, com uma empreiteira amiga, obras emergenciais não licitadas, e a oposição faz campanha amparada na miséria alheia.

Esse é o nosso país e não adianta resmungarmos, pois a culpa é do próprio povo, que reclama da corrupção de seus governantes desde o tempo do império, mas vende seu voto para esse corrupto, que na eleição é o corruptor.

Portanto, tudo é lixo, aquele que jogamos na rua, o político que superfatura obras públicas, o que compra votos, e aqueles que os vendem.

Esses políticos que escondem dinheiro nas cuecas e nas meias são o lixo social que o eleitor elegeu e, enquanto esse eleitor não entender isso, deixando de jogar nas ruas o seu lixo e de eleger o lixo político, não teremos um bom Congresso Nacional e, consequentemente, um país melhor.

Como dito acima, se não mudarmos essa nossa cultura, nem sequer podemos reclamar, pois o político é eleito pelo povo e, se ele não presta, a culpa é de quem o elegeu.

Por: João Bosco Leal
www.joaoboscoleal.com.br

A verdade de baixo do tapete

Enredo para um livro: mulher de 60 anos, casada com um político de primeiro escalão, mantém romance secreto com jovem de 19 anos. Anteriormente, essa mulher havia se relacionado durante muito tempo com o pai do rapaz, um açougueiro alcoólatra. A senhora em questão frequenta assiduamente a igreja e emite opiniões que fariam Nélson Rodrigues corar. Costuma dizer, por exemplo, que a pedofilia é menos condenável do que o homossexualismo.
Ficção? Não, pura realidade. A notícia desse roteiro de novela mexicana veio à tona recentemente e envolve um casal de políticos da Irlanda do Norte, mas que poderia envolver qualquer politico, até mesmo nosso (a) conhecido (a). Íris Robinson, deputada, casada com o primeiro-ministro, posava para fotos que pareciam emolduradas mesmo antes de serem postas num porta-retratos. Elegantes, cultos, bem relacionados – enfim, destinados a uma longa parceria afetiva e profissional, até a notícia se espalhar pelo mundo.
Não chego a ficar espantado com o fato em si. Os dois são maiores de idade, devem ter se divertido bastante e ninguém tem nada a ver com isso. O problema é outro, creio. Quando as pessoas tentam passar uma imagem de paradigma da correção moral, de perfeição, desconfie. O que acontece na intimidade pode ser bem diverso. Sempre fico com um pé atrás em relação aos muito rígidos, que decoraram os 10 mandamentos ainda na infância e creem que seja possível colocá-los em prática sem esforço algum. O excesso de moralismo geralmente traduz uma tentativa desesperada de esconder alguma tara. Normalmente de ordem sexual. Para que isso não se torne manifesto, costumam se valer da religião como um escudo, frequentar a igreja,fazer parte de ações beneficientes da sociedade local, buscando esconder aquilo que não ousam confessar nem a si mesmos.
Claro, figuras públicas têm quase todos os seus atos rastreados, e na imaginação coletiva eles precisam corresponder àquilo que consideramos ideal. Qualquer deslize e pronto: já corremos em busca de novos modelos para admirar. É complicado estar em exposição permanente, principalmente para os que têm alguma queda por algo não tão convencional, digamos assim. Mas, tão humano, meu Deus! Somos muito complexos e transgredir é mais tentador do que seguir a norma. Principalmente para quem tem prestígio, poder ou dinheiro. Quando tem dois ou os tres, começa a viver acima do bem e do mal. O que choca em casos como esse é o jogo de hipocrisia que costuma cercá-los. A distância entre o que é e o que parecia ser.
Procuro não julgar fatos assim à luz de conceitos e preconceitos que mais dizem das deficiências do que de uma verdadeira busca das razões que os causaram. Desde que não prejudiquem os demais, ”entenda-se povo esperançoso e dependente” o que fazem em cima ou fora da cama não interessa a ninguém, senão aos envolvidos. O resto é cinismo. O melhor catecismo, portanto, é aquele que aceita o homem em suas fragilidades, cinismo, incompetência e prepotência, reconhecendo que são guiados mais pela busca do próprio prazer do que por inclinações sublimes, sociais e religiosas. Não é a ideia mais agradável para definir esta espécie, mas provavelmente é a que melhor os traduz.
Numa sociedade menos hipócrita e permissiva, essa farsa mereceria outro final. Juízes severos, não gostamos que os outros concretizem as fantasias que permeiam nossas noites. Preferimos nos crer puros, sempre mais puros que os demais.
Por: Gilmar Marcilio e adaptação da redação JBN

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Alianças & Conchavos O casamento perfeito

Essa não é uma história nova, mesmo assim não deixa de ser uma bizarra e real história de amor.
Pena que os interpretes desse espectáculo, não possam receber um prémio Óscar diário por sua maravilhosa performance.
Estou falando da critica que devo fazer hoje, que preciso escrever hoje.
Gostaria imensamente que fosse uma critica literária...um texto qualquer, ou mesmo um simples ensaio...mas não é! não pode ser...
Hoje tenho novamente de bater na mesma tecla, falar do mesmo assunto e da podridão que ele representa...
Mais uma vez estou eu aqui a jogar pérolas aos porcos, a tentar abrir os olhos do meu povo a respeito dos espertalhões que se apoderam do poder publico e pensam que podem deitar e rolar que ninguém está vendo nem percebendo suas jogadas insólitas e desonestas, mal começa o ano politico e lá vem eles de novo,fazendo alianças, promovendo conchavos e todas as espécies de jogadas escusas para não perderem a chance de continuarem sugando as ricas tetas do trabalho publico e suas ricas moedinhas douradas.
Os ilustres representantes do povo, não se envergonham de vender barato ou barganhar a troco de cabides politiqueiros a sua dignidade humana, seus princípios, sua educação familiar ou mesmo por que não dizer em claro e em bom tom : a sua vergonha na cara?
Alguém pode até me questionar, quanto ao que escrevo aqui. mas é triste você ver as coisas acontecendo e não poder fazer nada, é vergonhoso você saber que aqueles que te representam e que por eles alguém fez inimigos, acreditando em um ideal comum, por causa de alianças e conchavos partidários,viram amiguinhos de infância voltam atrás esquecem ofensas e de repente, não mais que de repente decidem viver harmoniosamente...a quem será que eles pensam que estão enganando?
Onde pretendem chegar agindo assim tão descaradamente?
Essa é a realidade do meu país, desde as cidades grandes ás currutelas...ano politico no Brasil é sinonimo de politicagem, alianças, conchavos e enganação...e quem perde com isso somos nós ...como sempre...o povo!!!
Portanto eu , particularmente...(não sei dos senhores)...terei muito cuidado ao escolher nessa eleição.
Chega de apadrinhar casamentos perfeitos da minoria .
Quero que o meu próximo voto seja direcionado a quem ainda tenha decência e dignidade e que não mude de time por tão pouco e me deixe a ver navios, ou passar mais quatro anos no abandono,sem medicamentos nos postos de saúde, sem escolas que funcionem .sem saneamento básico, enfrentando as ruas esburacadas e sujas das cidades brasileiras, por isso mais uma vez eu peço...por favor meu povo!!! muito cuidado na sua próxima escolha.

Por:Darsony Chaves
darsonychaves@hotmail.com

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Estou com vergonha de mim

É exatamente assim que me sinto depois que li um poema de Ruy Barbosa, escrito no século passado , mas que nunca esteve tão atual...
O poema fala das dores de um cidadão de bem, que possui uma certa posição e prestigio dentro da sociedade brasileira e que por mais que tenha feito para mudar conceitos e preservar tradições, sente-se frustrado diante da dura realidade e da atual conjuntura politica e social.
O mesmo sentimento de impotencia e de revolta, ainda se mantem vivo no coração de todos aqueles pequeninos cidadãos, cujo pensamento de que pouco ou quase nada podem fazer para mudar as diferenças e as injustiças sociais dessa nossa pátria amada Brasil.Pensamento esse, cujo alicerce está na falta de preparo cultural, educacional e psicologico do nosso povo.
A classe politica, durante toda nossa história, traz incrustrados em sua bagagem, a vil herança de levar vantagem, sempre levar vantagem em cima do erário público e das riquezas dessa terra onde tem palmeiras, canta o sabiá e em o que se plantando tudo dá.
Essa politica da vantagem , do enriquecimento ilicito, está tão enraizada em nossa saga,como um cancer que destroi toda a organição institucional do nosso lindo país.
E o povo continua inerte, como se fossem escravos, servos, empregados e não o que de verdade somos "Patrões" desse sistema desumano e corrupto.
Por isso tenho vergonha de mim...por saber de tudo isso e não poder gritar ... reagir sozinha...saber que não investem em educação e cultura, porque não é interessante que o povo tenha conhecimentos de causa , educação, cultura,e sabedoria para impedir os roubos, os desmandos e desvarios politiqueiros.
Ver o meu povo querido, a minha raça morrendo, por falta de programas de saude decentes, por falta de hospitais, medicamentos e tratamento digno, ver meus idosos e minhas crianças mendingando em longas filas de espera nas portas dos ambulatórios públicos de saude...isso é uma situação insustentável...injusta e trágica...de uma desonra imensurável para nossa classe politica dirigente...e por que não dizer...atuante
Eu sinto vergonha de mim... por não conseguir mostrar, a força do meu povo...por não conseguir mudar muita coisa que há de errado, por ver a instituição familiar desabar sem nada para ampara-la... e eu como mãe, mulher, cidadã...nada faço. apenas observo e espero...
Esperar o que meu Deus?
Que minha neta, amanhã sinta assim como eu?? com vergonha de si? ou o pior com vergonha de mim! que vim, vi,ouvi... e como muitos...nada fiz !!!
Como dói saber que passarei pela vida...pelo mundo...sem fazer diferença...sendo apenas uma cidadã brasileira...que morrerá...um dia frustrada...e com vergonha de si...! e incrivelmente arrependida por tudo aquilo que eu poderia ter feito, e por covardia não fiz!!
Por:Darsony Chaves
darsonychaves@hotmail.com